Disque Aborto

A prática do aborto criminoso está se generalizando no mundo inteiro. Vários países já oficializaram esse crime hediondo. Na Suécia, Dinamarca e Noruega, o aborto é praticado até por simples razões econômicas. No Japão e em grande parte dos países comunistas o aborto não sofre nenhuma restrição e somente em 1966 houve dois milhões de abortos na Terra do Sol Nascente… Nesses vinte anos já trucidarem, aí, mais de quarenta milhões de seres completamente indefesos.

Nova Iorque é cognominada, na atualidade, a Capital do Aborto a ponto de um hospital local instalar telefones especiais para melhor atender à sua clientela com o “slogan” – Disque Aborto.

Em um hospital do Brooklin (Nova Iorque) a cada 15 minutos se pratica um aborto, a ponto de estarrecer um médico que confessou: “O bebê é removido e colocado numa bandeja para morrer”. Aí é também utilizado o método de “sucção por vácuo”. O serzinho, completamente indefeso, sai, do útero materno (sua câmara da morte), em pedaços e jogado no lixo, como se fosse algo sem vida.

Até mesmo na austera Inglaterra, o aborto generalizou-se, sendo legalizado em 1968. Seguiu-se, na velha Albion, um ritmo de liberalidade tão grande que não faz muito tempo a London Agency anunciava: “Visite Londres, suas clínicas, seus hospitais. Viagem de ida e volta por U$1,250 inclusive o aborto”. J. B. Lyra, num artigo intitulado Contra a Nefanda Lei do Aborto, narra o depoimento de uma enfermeira de um determinado hospital de Londres: “Está diante de mim um ser pequeno e impotente ligado à mãe pelo cordão umbilical. É um menino, de cor rósea, muito bem formado. Estava ali e gemia. Quando o toquei, agitou as mãozinhas. Era uma cena que desafiava os instintos maternais de qualquer mulher. E eu, enfermeira, notei que se me revoltavam os sentimentos diante do crime que se perpetrava contra um ser absolutamente indefeso. E ele, em vez de passar aos braços de sua mãe, para ser acariciado e amado, foi atirado, sem piedade, estupidamente, a um balde de metal. E eu o contemplei, sem poder fazer nada, estertorando-se no fundo do recipiente, só e abandonado. Dava-se fim a uma vida que não teve tempo de começar”

No livro Ação e Reação, o Espírito André Luiz reporta-se ao aborto provocado nos seguintes termos: “A mulher que promove ou que venha a cometer semelhante delito é constrangida por leis irrevogáveis a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se, geralmente, a dolorosas enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o infarto uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muitas vezes, desencarna, demandando ao Além para responder, perante a Justiça de Deus, pelo crime praticado. É então que se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque pela incessante recapitulação mental do ato abominável, através do remorso reterá por longo tempo a degenerescência das forças genitais”. Além disso, as mães que praticam tal ato podem contrair sérios problemas obsessivos que as levam, não raro, a uma vida de dor e sofrimento.

Finalizando, adiantamos que todos aqueles envolvidos no crime – mãe, pai, ou executor – estarão violando a Lei Divina que se inscreve, indelével, em suas consciências…

 

Carlos Bernardo Loureiro, em 23/03/2005